Ora, eu sei que os passarinhos falam
quando cantam a plenos pulmões
nas primaveras seu incontrolável desejo
de acasalar...
ou como os bezerros mugem lamuriosamente
seu medo de estar só...
e penso que até mesmo os mosquitos,
quando brincam de avionar nossos ouvidos
estão em busca de seus pares encontrar.
Mas nós somos diferentes:
damos nomes aos objetos em nosso redor
brincando de ordenar o universo,
seu caos e coisas,
e damos nomes até às cores
de indizíveis sensações!
É, damos nomes às emoções,
que sequer sentimos, vemos ou sabemos...
Porém nesse jogo de todo poderoso deus
ainda somos uma fração ínfima da Vida,
como bezerros, passarinhos ou mosquitos
gritando contra a solidão.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
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