sábado, 18 de maio de 2013

Frio na janela, na cama, na alma


Sou friorento e os dias frios me atacam,
me sinto frágil quando esfria,
como se fosse na alma o frio que sinto  
e acho que por isso sou friorento...
é, tenho a alma pouco aquecida,
em algum tempo ela foi esquecida
por um tempo e ficou assim
temente ao frio e aos ventos, 
mesmo os sem uivos...
O vidro da janela é pedra de gelo,
e a chuva que vejo lá fora
frias agulhas que caem
e me mandam fugir,
me enrolar em mim,
em minha cama, também fria,
e como minha alma,
também vazia... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário